Segue a primeira parte dos post referente a tintura e coloração. Hoje apresento a história encontrada e detalhada por alguns autores científicos no assunto.
Coloração de cabelos é uma transição antiga que era comum aos persas, hebreus, gregos e romanos. Os egípcios misturavam a planta Lawsonia inermis Linné (henna) com água quente e colocavam o material na cabeça para produzir a cor do cabelo laranja-avermelhado. (VITA, 2008)
Tinturas metálicas contendo acetato de chumbo, obtidos mergulhando pentes de chumbo em vinho azedo, eram usados por homens romanos para cobrir os cabelos cinzas. Mulheres romanas, tentavam clarear os cabelos aplicando lixivia (soda caustica) seguido de exposição ao sol. (GOMES, 1999)
Tinturas permanentes datam de 1883, quando Monnet patenteou um processo para coloração da pele usando p-fenilenediamina e peróxido de hidrogênio.
Segue ao lado um quadro de Monnet.
Tinturas semi-permanentes e temporárias não foram desenvolvidas até 1950, quando foram incorporadas na industria têxtil e na industria de cosméticos.
A técnica de descoloração dos cabelos com peroxido de hidrogênio foi demonstrada na Exposição de Paris, 1867, por Thillary e Hugo.
Espero que gostem.
Beijus da química.
Gostei dessa história da tintura. É algo que ainda não havia encontrado por aí. Encontrei neste site muita informação sobre tintura em mechas. O que você acha?
ResponderExcluir