Hoje irei comentar verdade, mitos, estudos e relatos sobre o uso da Amodimethicone nos produtos para cabelos como shampoo, condicionador, cremes de tratamento, leave in e ativadores de cachos.
Atualmente, o agente mais utilizado como condicionador é o silicone. Os silicones (ciclopentasiloxane, dimeticonol, dimeticona e amodimeticona) possuem o efeito filme e protegem o fio das altas temperaturas do secador e da prancha, pois difundem o calor ao longo da fibra. Também refletem a luz, o que aumenta o brilho.
Os silicones auxiliam a achatar os queratinócitos anucleados da cutícula, o que faz com que as escamas não desprendam umas das outras e ajuda a manter os cabelos desembaraçados.
Procurando fontes cientificas sobre a Amodimethicone encontrei um estudo que comprova que a Amodimethicone por si só não é solúvel em água. Este é um dos silicones leves porque é uma mistura, e os estudos descobriram que ela não tende a acumular-se no cabelo com o uso repetido [Hunting (Conditioning) pg 110]. Para crianças e pessoas com pele sensivel é preciso ter cuidado com o uso pois pode dar irritação ao lavar os cabelos.
Os sulfatos são de grande contribuição para a retirada da gordura, sujeiras acumuladas do dia-a-dia em nossos cabelos.
Segundo a própria ANVISA, o lauril éter sulfato de sódio quando administrado, via oral, à ratos, em concentração de 0,5%, durante dois anos não produziu nenhuma alteração anatômica, bioquímica ou microscópica especialmente quando o tempo de exposição e a concentração são avaliados. Também quando aplicado topicamente em camundongos Swiss fêmeas por 105 dias, duas vezes na semana, em solução aquosa a 5%, não produziu tumor de pele. Da mesma forma, várias classes de tensoativos foram avaliadas em numerosos sistemas para verificação de mutagenicidade, onde os resultados obtidos permitiram concluir que os tensoativos não possuem risco significativo de danos genéticos.
Em documento do CIR (Cosmetic Ingredient Reviews), publicado no JACT 2(7) (1983), o lauril sulfato de sódio e o de amônio foram seguros para uso em produtos de enxágüe imediato (rinse-off). Entretanto, para produto que permanecem em contato prolongado com a pele, isto é, não enxaguados imediatamente após aplicação (leave-on), recomendou-se que a concentração não exceda 1% (um por cento), em função da característica irritante dos tensoativos;
Espero que tenha ajuda a esclarecer algumas dúvidas e fico a disposição para maiores esclarecimentos
Beijus da química
Muito esclarecedor o post. Só não entendi o porque de se usar surfactantes em máscaras, por exemplo.
ResponderExcluirEu uso um kit da Vitaderm (a linha SOS) e quando fui olhar a composição da máscara vi que tinha sulfato de sódio. Para que seria ele numa máscara?
Bjo.
Você tem toda a razão, não entendi o por que esta na composição da máscara. Ele dá a sensação de espuma? Poder ser por este motivo ou pelo fato de colocarem muita parte oleosa e querem retirar o excesso dos fios.
ExcluirA Máscara é para usar por cima da creatina em gel, então acho que é como você falou, eles querem retirar o excesso de oleosidade.
ExcluirAh, ela não espuma não, tem textura de manteiga.
Obrigada pelo esclarecimento, no caso eu acho que não devo usar a máscara em avulso, mas apenas quando usar o kit inteiro.
E você gosta da textura? Você gosta do produto? Qual a composição deles?
ResponderExcluirAndréa, tem nesse link aqui a composição e o que eu achei. Se vc puder dar uma olhadinha: http://www.helpdoscabelos.com/2011/08/recuperacao-intensiva-vitaderm.html
ResponderExcluirDiana,
ResponderExcluirMuito obrigadinha, sou extremamente curiosa, quero ver a composição. hehehe
Beijus
Ja usei LSS como descongestionante de couro cabeludo oleoso. Nao tenho nada contra.
ResponderExcluirMarlon,
ResponderExcluirConcordo com Você, não sou contra. O que pode haver são pessoas mais sensíveis ao Lauril do que as demais.
Obrigada pela visita e fique a vontade para sugestões e comentários.